O ano letivo está se iniciando e vivemos na incerteza do que acontecerá com as escolas e os alunos em 2021
Em alguns estados as aulas presenciais foram reiniciadas, respeitando as orientações dos órgãos sanitários; em outros, não se sabe ainda quando o ensino presencial retorna.
A indefinição a respeito da metodologia, se híbrida ou totalmente remota é uma marca deste momento.
Naquelas escolas onde as aulas presenciais foram retomadas, o que se verificou, pelas notícias veiculadas nas mídias, foi um comportamento melhor do que as expectativas em relação, sobretudo, às crianças. Talvez porque tenham sido mantidas quase um ano em isolamento, estivessem dispostas a colaborar para sustentar o convívio social com os colegas e professores.
O que é relevante, neste momento, foram as mudanças ocorridas na sociedade. Em toda situação de crise, como a que enfrentamos neste momento, a criatividade humana se faz presente. Famílias, escola e alunos precisaram se reinventar para manter a continuidade dos estudos e descobriram, dente outras coisas, que um currículo conteudístico tem pouco a acrescentar, assim como que as competências sócio emocionais são relevantes para o enfrentamento das situações de vida.
Chegamos à conclusão de que o preparo emocional é tão importante quanto os protocolos sanitários na retomada às aulas pós-pandemia, afinal, esse período singular que vivenciamos de isolamento social fez com que mudássemos nossas vidas: rotina e espaço de trabalho, atendimento aos alunos e familiares, orientações aos educadores para as aulas remotas e muito mais!
Cada sistema de ensino terá uma diretriz sanitária e protocolos de retorno presencial diferentes, e, mesmo que seja por etapas, a maior preocupação ainda é a saúde e segurança das crianças e adolescentes, o que preocupa educadores.
O portal Todos pela educação, traz uma lista dos maiores desafios da volta às aulas:
- Impacto emocional nos alunos e profissionais da Educação;
- Abandono e evasão escolar;
- Retorno gradual com precauções com a saúde;
- Cumprimento da carga horária exigida por Lei;
- Avaliação diagnóstica e recuperação da aprendizagem;
- Comunicação frequente com os pais e responsáveis;
- Articulação entre instituições locais que impactam a política educacional;
- Contextualização das ações no nível da escola;
- Atendimento Inter setorial como esforço perene;
- Institucionalização de políticas de recuperação da aprendizagem;
- Fortalecimento da relação família-escola;
- Tecnologia como aliada contínua.
Precisaremos enfrentar tais desafios com a criatividade e o empenho de que dispomos para que nossos alunos sejam acolhidos e possam recuperar e dar continuidade aos estudo, com tranquilidade.