Em Psicopedagogia consideramos que os 3 elementos fundamentais para a formação profissional são: educação continuada, autoconhecimento e supervisão.
A proposta da supervisão, diferente da psicoterapia, é acompanhar a história do cliente em atendimento e dela extrair significados que possam ajudar a supervisanda a entender seus comportamentos e, assim, poder encaminhar de maneira mais correta seu tratamento.
No início da atividade clínica, a supervisão é fundamental, dado que a universidade não atende a tudo aquilo que se apresenta na prática. Por meio da supervisão as dúvidas são trabalhadas, tanto no que diz respeito à teoria, quanto à experiência clínica
A Supervisão deve ser sempre oferecida por um psicopedagogo com profunda experiência na área e acirrado conhecimento teórico da prática que agora orienta.
A supervisora visa habilitar a supervisanda a reconhecer comportamentos de seu cliente no sentido de poder realizar intervenções adequadas para seu desenvolvimento no que tange à aprendizagem, objeto de estudo da Psicopedagogia.
Mesmo quando já se possui alguma prática clínica é possível haver necessidade, em determinados momentos, de recorrer à supervisão com profissional mais experiente, pois em certas situações, confusões internas podem apresentar-se.
Não existe regra a respeito da periodicidade da supervisão, que deve ocorrer quando o profissional sente a necessidade de compartilhar histórias clínicas com alguém que possa ajudá-lo a encaminhar seu trabalho.
Supervisão é o olhar mais distanciado de uma relação terapêutica, e que jamais deve se confundir com a psicoterapia do psicopedagogo.