A supervisão na formação do psicopedagogo

A supervisão na formação do psicopedagogo

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Em Psicopedagogia consideramos que os 3 elementos fundamentais para  a formação profissional são: educação continuada, autoconhecimento e supervisão.

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 A proposta da supervisão, diferente da psicoterapia, é acompanhar a história do cliente em atendimento e dela extrair significados que possam ajudar a supervisanda a entender seus comportamentos e, assim, poder encaminhar de maneira mais correta seu tratamento.
 
No início da atividade clínica, a supervisão é fundamental, dado que a universidade não atende a tudo aquilo que se apresenta na prática. Por meio da supervisão as dúvidas são trabalhadas, tanto no que diz respeito à teoria, quanto à experiência clínica
 
A Supervisão  deve ser sempre oferecida por um psicopedagogo com profunda experiência na área e acirrado conhecimento teórico da prática que agora orienta.
 
A supervisora visa habilitar a supervisanda a reconhecer comportamentos de seu cliente no sentido de poder realizar intervenções adequadas para seu desenvolvimento no que tange à aprendizagem, objeto de estudo da Psicopedagogia.
 
Mesmo quando já se possui alguma prática clínica é possível haver necessidade, em determinados momentos, de recorrer à supervisão com profissional mais experiente, pois em certas situações, confusões internas podem apresentar-se.

Não existe regra a respeito da periodicidade da supervisão, que deve ocorrer quando o profissional sente a necessidade de compartilhar histórias clínicas com alguém que possa ajudá-lo a encaminhar seu trabalho. 

 
Supervisão é o olhar mais distanciado de uma relação terapêutica, e que jamais deve se confundir com a psicoterapia do psicopedagogo.
 

Júlia Eugênia Gonçalves
Júlia Eugênia Gonçalves
Psicopedagoga há 41 anos, com formação em mestrado pela UFF./RJ. Carioca, moro em Varginha/MG desde 1996, quando fui contratada pela UEMG para participar de um projeto de formação de professores, depois de ter me aposentado da rede pública federal, onde atuava como docente no Colégio Pedro II. Pertenci ao Conselho Nacional da ABPp de 1997 a 2010. Presido a Fundação Aprender, em Varginha, instituição pública de Direito Privado, sem finalidades financeiras e de utilidade pública.Atualmente tenho me especializado em EaD e suas interfaces com a Psicopedagogia.

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